De acordo com um relatório do Mining.com citando a Bloomberg, para reduzir as dependências externas, os países do G7 planejam fortalecer a cooperação para expandir o fornecimento de minerais críticos.
Um rascunho de documento obtido pela Bloomberg indica que os líderes do G7 esperam chegar a um consenso sobre uma declaração durante a reunião de Kananaskis, no Canadá, que delineará um "plano de ação" para promover a diversificação do fornecimento de metais críticos e incentivar projetos de "investimento em grande escala o mais rápido possível".
O documento ainda precisa de revisões antes de poder ser assinado pelos líderes do G7.
"Compartilhamos preocupações comuns sobre a segurança nacional e econômica, e ambos dependemos de cadeias de fornecimento resilientes para minerais críticos com base nas regras do mercado", afirma o documento.
"Políticas e práticas não mercantis no setor de minerais críticos ameaçam nossa capacidade de acessar minerais críticos, incluindo elementos de terras raras necessários para ímãs, que são de extrema importância para a produção industrial".
Desde que os EUA iniciaram a guerra tarifária, os países ocidentais têm se preocupado cada vez mais com o fornecimento seguro de minerais críticos, como terras raras, gálio, germânio, grafite e antimônio.
"Reconhecemos a necessidade de cooperar na expansão do investimento responsável em projetos de minerais críticos dentro do G7 e globalmente", propõe o documento.
"Há uma necessidade urgente de expandir o investimento para garantir cadeias de fornecimento futuras e garantir que projetos de mineração, beneficiamento e fundição abordem inúmeros obstáculos, como processos complexos de licenciamento e aprovação, manipulação de mercado e flutuações de preços".
A declaração também incentiva os bancos multilaterais de desenvolvimento e os credores privados a "fornecerem mais financiamento para projetos elegíveis de minerais críticos, incluindo financiamento inovador".
Os países do G7 incluem os EUA, o Canadá, o Japão, a Alemanha, o Reino Unido, a França e a Itália, com a UE mantendo laços estreitos com eles.



