As vendas da Tesla têm "estado em declínio contínuo", com os embarques no mercado chinês a cair pelo sétimo mês consecutivo, após um revés significativo no mercado europeu em abril.
Na quarta-feira, dados preliminares da China Passenger Car Association mostraram que a fábrica da Tesla em Xangai entregou um total de 58.459 sedans Model 3 e utilitários desportivos multipropósito Model Y no mês passado, uma queda de 6% em relação ao mesmo período de 2024. Não foram divulgadas informações sobre as vendas internas e as exportações.
Os dados indicaram que, de forma mais ampla, as vendas grossistas de veículos de energia nova (incluindo veículos elétricos e híbridos) na China em abril deveriam aumentar 42% em termos homólogos, atingindo 1,14 milhão de unidades.
Devido aos protestos nos EUA e na Europa desencadeados pelo envolvimento de Musk em atividades políticas globais, as pessoas começaram a boicotar a marca Tesla, e as vendas globais da Tesla no primeiro trimestre caíram para o ponto mais baixo em três anos.
A Tesla sofreu um revés no mercado europeu em abril, com quedas de dois dígitos nos seus seis principais mercados. As vendas no Reino Unido atingiram um "mínimo de dois anos", enquanto as vendas na Alemanha foram quase "reduzidas pela metade".
Em contraste com a Tesla, as vendas da BYD em abril dispararam 44,7% em termos homólogos, para 313.245 unidades, atingindo um novo recorde. Vale a pena notar que este número inclui tanto veículos híbridos como elétricos puros.
Diante deste dilema, o CEO da Tesla, Musk, declarou recentemente durante uma teleconferência de resultados que a empresa iria acelerar o lançamento de modelos de carros mais baratos e avançar a todo o vapor na sua plataforma de VE de próxima geração. No entanto, os investidores parecem estar a perder a paciência, questionando se a Tesla conseguirá manter a sua posição de liderança na feroz concorrência global. O preço das ações da Tesla caiu mais de 27% desde o início do ano.
