Xangai (Gasgoo)- Em 2 de setembro, a EVE Energy inaugurou a base de produção em massa do seu instituto de pesquisa de baterias de estado sólido em Chengdu, onde a bateria totalmente sólida "Longquan Nº 2" da empresa saiu oficialmente da linha de produção, de acordo com uma publicação na conta WeChat da empresa. Este marco representa um avanço significativo nos esforços da empresa para industrializar a tecnologia de baterias totalmente sólidas.
Segundo divulgações da empresa, o local em Chengdu abrange aproximadamente 11.000 metros quadrados e está projetado para produzir até 500.000 células anualmente quando estiver totalmente operacional. O projeto está sendo construído em duas fases: a primeira, com conclusão prevista para dezembro de 2025, apoiará a produção de células de 60Ah, enquanto a segunda, programada para dezembro de 2026, visa entregar uma capacidade anual de 100MWh.
O recém-lançado Longquan Nº 2 é uma célula sólida de 10Ah com uma densidade energética impressionante de 300 Wh/kg e uma densidade volumétrica de 700 Wh/L. Ele é projetado principalmente para aplicações avançadas, como robôs humanoides, veículos aéreos de baixa altitude e equipamentos com tecnologia de IA.
O presidente Liu Jincheng enfatizou que a EVE Energy segue uma abordagem de "design baseado em ciência e experimentação em larga escala" em P&D, avaliando cuidadosamente as tecnologias concorrentes de baterias antes de avançar para a comercialização, uma vez confirmada a viabilidade.
Olhando para o futuro, a empresa pretende avançar com múltiplas tecnologias de estado sólido sob sua linha de produtos Longquan, acelerando a iteração através do desenvolvimento sistemático. Até 2025, a EVE Energy pretende elevar o desempenho das baterias de estado sólido para 400 Wh/kg e 1000 Wh/L, com investimentos substanciais em capital, equipamentos e recursos de P&D para aproximar a tecnologia da adoção em massa.
Vale destacar que a EVE Energy anunciou recentemente uma parceria estratégica com a Vbot para aprofundar a colaboração no setor de robótica. As duas empresas planejam co-desenvolver packs de bateria de maior densidade adaptados às necessidades em evolução da robótica humanoide, com expectativas de aumentar a capacidade energética em 30% e estender a autonomia de operação ao ar livre para mais de seis horas—suficiente para cobrir um dia inteiro de uso.
