[Chefe de Negócios de Reciclagem da Glencore Prestes a Sair]
Kunal Sinha, Chefe Global de Reciclagem da Glencore Plc, deixa a empresa no próximo mês, após a empresa ter saído sucessivamente da sua parceria com a empresa de reciclagem de metais para baterias Li-Cycle Holdings Corp.
A Glencore é renomada pela mineração e pelo comércio de commodities, mas tem sido há muito tempo um agente chave na reciclagem de metais como cobre e chumbo. Em 2022, a empresa entrou agressivamente no setor de reciclagem de baterias, investindo na Li-Cycle e na britânica Britishvolt, com Sinha a liderar os esforços.
A Li-Cycle pediu proteção contra falência em maio; na qualta altura, a Glencore detinha US$ 327,5 milhões em títulos convertíveis em aberto, tornando-se um dos seus principais creedores. Em agosto, a Glencore assumiu os activos industriais e a carteira de tecnologia principais da Li-Cycle. O co-fundador da Li-Cycle Ajay Kochhar juntou-se à Glencore em agosto como novo chefe do negócio de reciclagem de baterias, com a sua página do LinkedIn a ser atualizada consequentemente.
A Li-Cycle já foi uma startup estrela no setor de reciclagem de baterias. Em 2021, quando o conceito VE estava no seu pináculo, os investidores estavam otimistas com o plano da empresa para recuperar lítio, cobalto e níquel de baterias de tração usadas, levando a um aumento significativo no seu preço das acções.
Sinha prevê-se que saia no próximo mês. Foi sob a sua impulsão que a Glencore entrou agressivamente neste campo emergente; na qualta altura, a concorrência entre empresas de reciclagem potenciais para ganhar uma vantagem de primeiro movimento e se preparar para a onda de baterias usadas esperada a partir dos anos 2030 já se havia intensificado.
A Li-Cycle planeou originalmente construir cinco fábricas, incluindo a conversão da fundição de chumbo da Glencore na Itália no maior sitio de produção de massa negra da Europa (a massa negra é o material metálico extraído destroçado de baterias usadas), mas este plano ainda não obteve a aprovação do governo local.
Em 2023, a Li-Cycle foi obrigada a suspender a construção da sua fábrica estrela em Rochester, Nova Iorque, devido aos custos crescentes, e uma crise de financiamento fez com que o seu preço das acções despencasse. O investimento da Glencore na Britishvolt também falhou; a empresa britânica declarou falência em 2023, uma vítima precoce na corrida lotada de produção de baterias VE da Europa.
Fonte: mining.com
[Atlas Lithium Anuncia Grande Avanço de Exploração no Projecto Salinas]
A primeira perfuração no Projecto Salinas confirma a presença de minério de lítio de alto teor perto da superfície, com a empresa a posicioná-lo como o seu próximo motor de crescimento.
BOCA RATON, Florida – A Atlas Lithium Corporation, uma líder em desenvolvimento de recursos de lítio, tem o prazer de anunciar resultados excelentes de exploração de seu Projeto Salinas, localizado na Vale do Lítio do Brasil. A empresa concluiu a perfuração exploratória preliminar, com os furos confirmando mineralização superficial de lítio rica em espodumenio, marcando o Projeto Salinas como outra fronteira de expansão, enquanto a empresa continua a avançar totalmente a operação do projeto Neves.
Visão Geral do Projeto Salinas
O projeto Salinas abrange 388 hectares (959 acres) no norte de Minas Gerais, Brasil, localizado a apenas 8 quilômetros do projeto Colina—o patrimônio principal que a Pilbara Minerals adquiriu da Latin Resources por aproximadamente US$ 370 milhões em agosto de 2024. Situado a cerca de 100 km (60 milhas) do projeto bandeira da empresa, Neves, ele se encontra em uma área comprovada rica em lítio da renomada Vale do Lítio do Brasil.
A empresa realizou amostragem de solo sistemática, mapeamento geológico detalhado, varredura LiDAR e fotogrametria aérea de alta resolução em Salinas, identificando e mapeando com sucesso múltiplos corpos de pegmatito ricos em espodumenio.
Resultados Iniciais de Perfuração Superam Espectativas, Confirmando Mineralização
A Atlas Lithium anunciou que os primeiros furos de exploração no Projeto Salinas encontraram significativa mineralização de espodumenio a uma profundidade rasa de apenas 23 metros.
"Os resultados iniciais de perfuração do Projeto Salinas superaram as espectativas", disse Marc Fogassa, Presidente e CEO da Atlas Lithium. "Isso indica que Salinas tem o potencial para se tornar outro local favorável para mineração e produção a céu aberto. É emocionante ver oportunidades de crescimento orgânico dentro da nossa ampla carteira de direitos minerários."
Até o momento, a empresa concluiu um total de 501 metros de perfuração diamante, confirmando a continuidade dos corpos de pegmatito; a análise pelo laboratório autorizado SGS-Geosol mostra teores de Li₂O superiores a 2,0%, demonstrando forte potencial geológico. A característica superficial da mineralização de lítio sugere condições favoráveis para mineração a céu aberto de baixo custo, semelhante ao projeto Neves da empresa.
Fonte: Júnior de mineração
[SQM Aumenta Plano de Fornecimento de Lítio com Aumento de Preços]
A SQM, maior produtora de lítio do mundo por valor de mercado, elevou sua orientação de vendas para o ano inteiro e expressou otimismo quanto às perspectivas do preço do lítio, após seu lucro principal cair 28% em relação ao ano anterior no segundo trimestre.
A empresa afirmou que o lucro principal atribuível, excluindo itens especiais, caiu para $307,9 milhões. No entanto, a produtora de metal para baterias sediada no Chile continua avançando na expansão, indicando que as vendas de sua planta doméstica crescerão 10% este ano, enquanto também aumenta a orientação de vendas para suas operações na Austrália.
O mercado de lítio anteriormente viu os preços despencarem devido a um excedente global severo, embora recentes cortes de produção na China tenham levado a uma leve recuperação — ainda assim, mais de 80% abaixo dos picos. A SQM manteve sua previsão de crescimento de aproximadamente 17% na demanda global este ano.
A SQM elevou a orientação de vendas para sua divisão internacional para cerca de 20 mil toneladas de LCE, mas não divulgou números específicos para ilustrar o aumento de 10% em sua divisão chilena. A empresa acrescentou que sua refinaria Kwinana na Austrália, uma joint venture com seu parceiro, atingiu a produção comercial pela primeira vez em julho, e espera‐se que a instalação atinja sua capacidade nominal de 50 mil toneladas por ano de hidróxido de lítio até o final de 2026, com metade pertencente à SQM.
Devido à entrada em operação de novas minas e a uma desaceleração no crescimento da demanda, os preços do lítio permaneceram deprimidos por um período prolongado sob pressão de excesso de oferta. A SQM aderiu a uma estratégia de “volume por preço”, contrastando com cortes de produção por alguns produtores de alto custo. O orçamento de despesas de capital da empresa para este ano é de $750 milhões, visando aumentar sua capacidade anual de carbonato de lítio no Chile para 240 mil toneladas até 2026 e elevar sua capacidade anual de hidróxido de lítio para 100 mil toneladas até o final de 2025.
A receita total da empresa no segundo trimestre foi de aproximadamente $1 bilhão, uma queda de 19% em relação ao ano anterior, já que os preços spot do lítio atingiram mínimas plurianuais; as vendas também foram menores do que no primeiro trimestre.
Fonte: mining.com
[Tianqi Lithium Disposta a Renegociar Acordo de Refinaria de Lítio com IGO]
Frank Ha, CEO da chinesa Tianqi Lithium, disse na quarta‐feira que a empresa está disposta a renegociar com sua parceira de joint venture IGO sobre a participação desta última na problemática refinaria de lítio Kwinana, na Austrália Ocidental.
A refinaria, primeira planta australiana de hidróxido de lítio, enfrentou desafios operacionais e atrasos na comissionamento devido à queda nos preços do lítio.
A IGO, que detém 49% de participação no projeto, divulgou no mês passado que havia impairmentado a planta continuamente deficitária e expressou "baixa confiança" em melhorar as perspectivas do ativo.
Ha declarou em um briefing para a mídia: "Estou aberto a discutir qualquer proposta que apresentem, mas até agora não recebemos nenhuma proposta formal."
"Se não desejam continuar a parceria, precisam vir até mim para conversar, e estou aberto a isso."
As duas empresas também são coproprietárias da mina de lítio Greenbushes, um dos melhores ativos de lítio do mundo.
Quando questionado se a Tianqi Lithium poderia permitir que a IGO saísse da refinaria de Kwinana enquanto continua a investir na mina Greenbushes, Ha indicou que os dois ativos estão "agrupados".
A Tianqi Lithium também não consideraria outros parceiros para a refinaria de Kwinana.
Ha acrescentou que a eficiência operacional da planta de Kwinana está melhorando gradualmente, a empresa não tem planos de fechá-la, a instalação tem uma capacidade nominal de 24.000 toneladas por ano de hidróxido de lítio, e um caminho claro para atingir a produção total foi identificado.
A empresa pretende atingir 65% da capacidade no próximo ano.
Fonte: mining.com



