De acordo com as últimas notícias, em 14 de julho, horário local, o Departamento de Indústria e Segurança (BIS) do Departamento de Comércio dos EUA publicou dois documentos importantes no Federal Register, anunciando oficialmente o início de investigações para determinar os efeitos das importações de polissilício e seus derivados, bem como de drones importados e componentes relacionados, na segurança nacional.
Relata-se que esta investigação foi iniciada pelo Departamento de Comércio dos EUA ao abrigo do artigo 232 da Lei de Expansão Comercial de 1962. Esta lei autoriza o Departamento de Comércio a realizar investigações sobre o impacto dos produtos importados na segurança nacional. No prazo de 270 dias após o início da investigação, o Departamento de Comércio deve apresentar um relatório de investigação ao Presidente e propor medidas recomendadas para lidar com as ameaças à segurança nacional. Posteriormente, o Presidente decidirá se concorda com as conclusões do Departamento de Comércio e se tomará medidas (como a imposição de tarifas) para ajustar as importações relevantes, mitigando assim seu impacto na segurança nacional.
Principais focos desta investigação:
(i) a demanda atual e projetada para polissilício e seus derivados nos Estados Unidos;
(ii) até que ponto a produção nacional de polissilício e seus derivados pode atender à demanda interna;
(iii) o papel das cadeias de fornecimento estrangeiras, particularmente dos principais exportadores, no atendimento à demanda dos Estados Unidos por polissilício e seus derivados;
(iv) a concentração das importações norte-americanas de polissilício e seus derivados de um pequeno número de fornecedores e os riscos associados;
(v) o impacto dos subsídios governamentais estrangeiros e das práticas comerciais predatórias na competitividade do polissilício e seus derivados nos Estados Unidos;
(vi) o impacto econômico dos preços artificialmente suprimidos de polissilício e seus derivados devido a práticas comerciais desleais estrangeiras e à superprodução patrocinada pelo Estado;
(vii) o potencial de restrições às exportações por países estrangeiros, incluindo a capacidade de países estrangeiros de militarizar seu controle sobre os fornecimentos de polissilício e seus derivados;
(viii) a viabilidade de aumentar a capacidade nacional de polissilício e seus derivados para reduzir a dependência das importações;
(ix) o impacto das políticas comerciais atuais na produção nacional de polissilício e seus derivados e se são necessárias medidas adicionais, incluindo tarifas ou cotas, para proteger a segurança nacional; e
(x) quaisquer outros fatores relevantes.
Observe que esta notícia é proveniente de https://m.solarbe.com/21-0-50004106-1.html e traduzida pela SMM.



