Em 24 de abril de 2025, o Banco Mundial (doravante denominado Banco) realizou a 111ª reunião do Comitê de Desenvolvimento em Washington, EUA, durante a qual o relatório "Empregos: O Caminho para a Prosperidade" foi revisado e aprovado. A reunião foi presidida pela Presidente do Comitê de Desenvolvimento, Ministra das Finanças da Suécia, Elisabeth Svantesson, e contou com a presença de representantes das 25 circunscrições do Banco, do Presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, da Diretora-Gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, e da Diretora-Geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala. O Ministro das Finanças da China e Governador do Banco Mundial, Lan Fo'an, participou e fez um discurso, acompanhado pelo Vice-Ministro das Finanças e Governador Suplente do Banco Mundial, Liao Min.
Todas as partes apoiaram amplamente o Banco no aproveitamento de seus recursos financeiros e de conhecimento para estimular o desenvolvimento do setor privado, com foco em áreas-chave como infraestrutura, energia e manufatura, a fim de criar mais empregos para os países em desenvolvimento. Todas as partes esperavam que o Banco acelerasse a implementação de seu roteiro de reformas, aumentasse a eficiência operacional e fornecesse mais financiamento para o desenvolvimento. Todas as partes apoiaram o Banco no avanço da revisão de equidade de 2025, de acordo com os Princípios de Lima.
Lan Fo'an afirmou que a China aprecia os esforços do Banco para promover o emprego como objetivo, estabelecendo uma base sólida para que os países em desenvolvimento erradiquem a pobreza e alcancem prosperidade compartilhada. O Presidente Xi Jinping enfatizou a necessidade de aumentar o investimento em recursos no comércio, investimento e cooperação para o desenvolvimento, fortalecer as instituições de desenvolvimento, construir mais pontes de cooperação e reduzir "pequenos quintais com altos muros", permitindo que mais países em desenvolvimento desfrutem de vidas melhores e alcancem a modernização. Atualmente, as políticas de proteção comercial representam riscos significativos para os esforços globais de redução da pobreza e desenvolvimento. A China conclama o Banco e outras organizações internacionais a defenderem os princípios de não discriminação e livre comércio, protegendo conjuntamente um ambiente internacional aberto e cooperativo.
Lan Fo'an destacou que a China é tanto beneficiária quanto contribuinte da integração econômica global. Nos últimos anos, a contribuição da China para o crescimento econômico global permaneceu em torno de 30%. Em meio ao atual ambiente externo complexo, a China adotará políticas macroeconômicas mais proativas e eficazes para alcançar suas metas anuais de crescimento e continuará a trazer estabilidade e impulso à economia global. A China adere à política nacional básica de reforma e abertura, concedeu tratamento de tarifa zero a produtos de todos os países menos desenvolvidos com os quais mantém relações diplomáticas e está disposta a abrir ainda mais suas portas para compartilhar seu vasto mercado com o mundo, alcançando benefícios mútuos e resultados vantajosos para todos.
Durante a reunião, Lan Fo'an também participou da Reunião Ministerial da Mesa Redonda Global sobre Dívida Soberana, trocando opiniões com várias partes sobre como abordar questões como vulnerabilidades da dívida soberana e desafios de liquidez dos países em desenvolvimento.



