A China revelou uma agenda ambiciosa para estender seu sistema de comércio de carbono para abranger os setores de aço, cimento e produção de alumínio. O Ministério do Meio Ambiente e Ecologia anunciou que essa expansão incorporará 1.500 empresas adicionais, permitindo-lhes adquirir créditos para compensar suas emissões equivalentes de CO₂.
Esta extensão elevará o volume total de dióxido de carbono regulado pelo sistema de comércio para 8 bilhões de toneladas—cobrindo mais de 60% das emissões totais da China. O porta-voz do ministério, Pei Xiaofei, revelou esses desenvolvimentos durante um briefing na quarta-feira.
Como um dos principais exportadores mundiais de bens sujeitos ao Mecanismo de Ajuste de Carbono nas Fronteiras (CBAM) da UE, a China é projetada para exportar aproximadamente 868,94 milhões de toneladas desses produtos entre 2026 e 2040, de acordo com a S&P Global Commodity Insights. As indústrias de ferro e aço representarão 42% dessas exportações, o cimento 8% e o alumínio 6%.
Atualmente, o esquema regula aproximadamente 5 bilhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono geradas por 2.200 empresas de energia.
Desenvolvimentos até o momento
Na semana passada, a China reativou seu mercado voluntário de créditos de carbono após uma suspensão de oito anos, provocando flutuações significativas nos preços. Um relatório da Bloomberg destacou que os créditos de Redução Certificada de Emissões da China (CCER) inicialmente subiram para RMB 107,36 (USD 14,82) por tonelada—21% acima das cotas obrigatórias de carbono—antes de despencar para RMB 72,81, refletindo um desconto de 17%.
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