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Principais Projetos de Terras Raras a Serem Construídos no Brasil

  • mar 10, 2025, at 1:21 pm
[Principais Projetos de Terras Raras no Brasil] De acordo com a BNAmericas, dados da Associação Brasileira de Mineração (Ibram) mostram que, devido ao aumento das tensões geopolíticas causadas pelas terras raras, os investimentos em projetos brasileiros de terras raras alcançarão US$ 2,17 bilhões, 2019-2020, um aumento de 49% em comparação com os investimentos estimados para 2024-2028.

De acordo com um relatório da BNAmericas, dados da Associação Brasileira de Mineração (Ibram) mostram que, devido ao aumento das tensões geopolíticas causadas pelos elementos de terras raras, os investimentos em projetos de terras raras no Brasil devem atingir US$ 2,17 bilhões entre 2025 e 2029, um aumento de 49% em comparação com os investimentos estimados para 2024-2028.

Alguns analistas acreditam que declarações do presidente dos EUA, Trump, sobre o controle da Groenlândia e esforços para assinar um acordo mineral com a Ucrânia estão essencialmente relacionados às terras raras, já que elas são críticas para a fabricação de produtos de alta tecnologia, ímãs, baterias, motores e outros itens.

Embora a participação seja pequena em comparação com os US$ 70 bilhões em investimentos em mineração no mesmo período, as terras raras se tornaram o setor de crescimento mais rápido em termos de investimento nesse período, impulsionado pelo aumento do interesse dos investidores.

"Os investimentos em terras raras têm profundas implicações geopolíticas", disse José Ricardo Pisani, sócio de investimentos em mineração da Prisma Capital do Brasil. "Isso abre a porta para o Brasil entrar no mercado de terras raras, já que o país possui a segunda maior reserva de terras raras do mundo."

A Prisma Capital está considerando adquirir ativos de mineração domésticos no Brasil. A empresa administra 22 bilhões de reais (US$ 3,8 bilhões) em capital, investindo em setores como petróleo e gás, infraestrutura e energia.

"No entanto, é importante notar que, apesar das significativas reservas de terras raras do Brasil, elas estão amplamente inexploradas. Atualmente, o Brasil possui apenas um projeto operacional de terras raras, a mina Mineração Serra Verde no estado de Goiás, enquanto outros projetos estão apenas começando", acrescentou Pisani.

"Ainda assim, os principais projetos de desenvolvimento de terras raras do Brasil estão localizados em partes dos estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia", disse ele.

Atualmente, os projetos de terras raras que mais avançam no Brasil estão localizados no estado de Minas Gerais, em sua maioria controlados por empresas australianas de mineração júnior.

Colossus/Viridis Mining

Após a conclusão de um estudo preliminar, a empresa australiana de exploração Viridis Mining anunciou planos de investir US$ 287 milhões na construção da mina de terras raras Colossus. A mina está localizada em Poços de Caldas, no estado de Minas Gerais.

O projeto visa estabelecer uma instalação de mineração e produção capaz de processar 5 milhões de toneladas de minério de terras raras anualmente ao longo de uma vida útil de 20 anos.

"O estudo preliminar confirma que Colossus é um dos maiores e mais economicamente valiosos projetos de desenvolvimento de terras raras do mundo, com qualidade de recursos de classe mundial, altas concentrações de óxidos magnéticos de terras raras e propriedades únicas de beneficiamento. As terras raras são críticas para a transição energética global, aplicações de defesa e tecnologias modernas, mas avaliar o verdadeiro valor dos projetos de terras raras continua sendo complexo", disse Rafael Moreno, CEO da empresa, em um comunicado.

A empresa acrescentou que está negociando financiamentos e acordos de subscrição para o projeto.

Araxá/St. George Mining

A empresa australiana de exploração listada St. George Mining está desenvolvendo a mina de nióbio e terras raras Araxá, também localizada no estado de Minas Gerais.

No início deste mês, a St. George Mining anunciou um acordo para levantar A$ 8 milhões (US$ 5 milhões), que serão pagos a um fundo de private equity. O fundo visa arrecadar A$ 20 milhões para o projeto de terras raras Araxá. No ano passado, a St. George Mining adquiriu o projeto de terras raras Araxá da Itafos Araxá Mineração e Fertilizantes.

O CEO da St. George Mining, John Prineas, afirmou em uma entrevista que a empresa planeja investir entre US$ 150 e 300 milhões na construção da mina de terras raras Araxá.

Caldeira/Meteoric Resources

A empresa australiana de mineração júnior Meteoric Resources está avançando na exploração e desenvolvimento da mina de terras raras Caldeira, localizada perto de Poços de Caldas, no estado de Minas Gerais.

De acordo com a apresentação recente da empresa, no cenário base, é necessário um investimento de US$ 297 milhões para minerar e processar 5 milhões de toneladas de minério anualmente.

A empresa enfatizou que projetos de terras raras podem "receber forte apoio em termos de dívida governamental e auxílio".

Módulo Carina/Aclara Resources

Em dezembro de 2024, a empresa canadense listada Aclara Resources anunciou que havia arrecadado US$ 25 milhões por meio de financiamento privado, como parte de seus esforços para financiar o desenvolvimento do projeto de terras raras Carina, no estado de Goiás.

Durante essa rodada de financiamento, várias empresas subscreveram ações da Aclara, incluindo a mineradora chilena CAP, a britânica Hochschild Mining e a New Hartsdale Capital, indiretamente controlada pelo presidente da Aclara, Eduardo.

Em janeiro, a Aclara nomeou Murilo Nagato como gerente de sua subsidiária brasileira integral, Aclara Resources Mineração.

O projeto Carina visa produzir elementos magnéticos de terras raras críticos para tecnologias de transição energética.

Ao longo de sua vida útil de 22 anos, o projeto deve produzir uma média anual de 191 toneladas de disprósio-térbio e 1,350 toneladas de Pr-Nd, essenciais para a fabricação de ímãs de alto desempenho usados em veículos elétricos e tecnologias de energia renovável.

O projeto Carina requer um investimento inicial de US$ 599 milhões. Atualmente, o projeto está na fase de estudo de pré-viabilidade, com a Hatch fornecendo consultoria de engenharia. Em janeiro, a empresa anunciou que o projeto deve iniciar a produção em 2028.

Terra Brasil

De acordo com reportagens da mídia local, a mineradora Terra Brasil nomeou a Genial Investimentos como sua assessora financeira exclusiva para extrair fósforo, potássio e terras raras do projeto Olegário, localizado no noroeste do estado de Minas Gerais.

O investimento planejado é de 2,4 bilhões de reais.

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