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Aprofundamento da Cooperação EUA-Austrália em Minerais Críticos Torna-se Tema Quente, Países Aceleram Desenvolvimento da Cadeia Industrial de Terras Raras [Análise Semanal da SMM sobre Terras Raras no Exterior]

  • out 24, 2025, at 2:24 pm
Após a China reforçar suas políticas de controle de exportações no início de outubro, os países continuaram a aumentar a autonomia de suas cadeias industriais de terras raras. Esta semana, o mercado internacional de terras raras registrou atividades frequentes, com a cooperação em minerais críticos entre EUA e Austrália sendo a mais destacada. Além dos EUA e da Austrália, Brasil e Malásia também começaram a avançar em seus próprios processos de autonomia da cadeia industrial de terras raras.

Cooperação EUA-Austrália em Minerais Críticos

Os EUA e a Austrália assinaram formalmente o Acordo-Quadro EUA-Austrália sobre Garantia de Fornecimento de Mineração e Processamento de Minerais Críticos e Terras Raras. Nos termos do acordo, os dois países planejam investir cada um pelo menos US$ 1 bilhão nos próximos seis meses, apoiando conjuntamente projetos prioritários de minerais críticos totalizando US$ 8,5 bilhões. Também anunciaram a criação da "Equipe de Resposta à Segurança do Fornecimento de Minerais Críticos EUA-Austrália", liderada pelo Secretário de Energia dos EUA e pelo Ministro de Recursos da Austrália, com foco na identificação de tipos de minerais prioritários e vulnerabilidades da cadeia de suprimentos. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, afirmou que o acordo não envolve apenas a extração de recursos, mas também garantirá investimentos em todos os segmentos da cadeia de suprimentos.

Cooperação e Expansão da Cadeia de Suprimentos Corporativa

A empresa canadense de reciclagem de terras raras, Cyclic Materials, e a fabricante alemã de metais, Vacuumschmelze (VAC), anunciaram uma extensão e expansão de sua cooperação, assinando um acordo exclusivo de dez anos. Nos termos do acordo, a Cyclic Materials processará exclusivamente resíduos de produção de ímãs da nova fábrica da VAC em Sumter, Carolina do Sul, EUA, que deve entrar em operação até o final de 2025 e produzirá principalmente ímãs de terras raras de NdFeB.

A VAC está construindo ativamente sua cadeia de suprimentos nos EUA. Sua fábrica em Sumter priorizará o fornecimento de ímãs para vários modelos de carros elétricos da General Motors na próxima década. A subsidiária americana da VAC, E-VAC, recebeu mais de US$ 200 milhões em financiamento do Departamento de Defesa dos EUA e do Departamento de Energia dos EUA (DOE). Além disso, a VAC assinou um acordo de fornecimento com a mineradora britânica Pensana, pelo qual a Pensana fornecerá carbonato misto de terras raras à VAC a partir de sua mina Longonjo em Angola por um período de cinco anos a partir de 2027.

Financiamento de Projetos e Progresso do Desenvolvimento

A agência governamental australiana Export Finance Australia (EFA) concordou em fornecer até A$ 80 milhões (aproximadamente US$ 52 milhões) em financiamento à desenvolvedora doméstica de terras raras Astron e à empresa americana Energy Fuels para apoiar o projeto de areias minerais e terras raras Donald em Victoria. Com a entrada em operação da primeira fase do projeto, espera-se uma produção anual de 1.000 toneladas de óxido de neodímio-praseodímio, 92 toneladas de óxido de disprósio e 16 toneladas de óxido de térbio. A Energy Fuels, que detém uma participação de 49% no projeto, comprometeu-se a adquirir todos os produtos de terras raras a preços de mercado após o início da produção.

O Comitê Nacional de Política de Mineração (CNPM) do Brasil realizou sua primeira reunião. O comitê discutirá o Plano Nacional de Mineração para 2025–2050, com foco especial em terras raras e outros minerais críticos. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o plano deve ser divulgado em até 60 dias.

Análise de Mercado e Tendências do Setor

O Goldman Sachs divulgou um relatório indicando que a China controla 69% da mineração global de terras raras, 92% do refino e 98% da fabricação de ímãs. O relatório alerta que uma interrupção de 10% nas indústrias dependentes de terras raras poderia resultar em perdas de produção econômica de US$ 150 bilhões. O Goldman Sachs acredita que os países enfrentam diversos obstáculos para estabelecer cadeias de suprimentos independentes de terras raras, desde a escassez geológica até a complexidade técnica e os desafios ambientais.

O ministro do Investimento, Comércio e Indústria da Malásia, Tengku Datuk Seri Zafrul Abdul Aziz, afirmou que a Malásia possui 1,6 milhão de toneladas de reservas de terras raras e está aberta a empresas estrangeiras formarem joint ventures com empresas locais para desenvolver minerais de terras raras. Ele enfatizou que a Malásia visa participar de atividades de processamento de médio porte, não apenas exportar matéria-prima.

A Critical Metals Corp. anunciou que celebrou um acordo de compra de valores mobiliários com um investidor institucional não identificado para captar US$ 50 milhões por meio de uma transação de investimento de private equity. A empresa afirmou que utilizará os recursos para desenvolver sua mina de terras raras Tanbreez, na Groenlândia.

 

 

 

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