Os dados diários da London Metal Exchange (LME) mostraram que, antes de seu novo armazém em Hong Kong abrir oficialmente em meados de julho, já havia atraído 100 toneladas métricas de cobre armazenadas em uma forma "sem certificado". Os certificados de propriedade (warrants) para esse cobre tinham sido cancelados, indicando que estava prestes a ser retirado ou utilizado para entrega física. A LME aprovou Hong Kong como ponto de entrega de armazém em janeiro.
A LME declarou: "A entrada de metal em armazéns aprovados pela LME indica que Hong Kong é um local de entrega atraente para os participantes do mercado de metais."
A London Metal Exchange, o mercado de metais industriais mais antigo e maior do mundo, acrescentou que os proprietários desse metal teriam a opção de registrá-lo como warrants, permitindo que fosse entregue sob contratos da LME a partir de 15 de julho.
Uma fonte do setor disse que era esperado que mais cobre entrasse no armazém registrado da LME em Hong Kong antes de 15 de julho, embora o volume fosse pequeno. Os custos de armazenamento mais elevados de Hong Kong já tinham levantado dúvidas sobre a viabilidade da nova instalação de armazenamento em comparação com outros armazéns asiáticos em países como a Coreia do Sul ou a Malásia.
De acordo com os dados da LME, até 2 de julho, um total de 11.356 toneladas métricas de cobre nos armazéns asiáticos da LME (principalmente na Coreia do Sul) estavam em estado de "warrant cancelado".
No entanto, devido a uma saída significativa de estoques de cobre para os EUA no início deste ano, levando a uma escassez contínua no mercado de cobre, o mercado está monitorando de perto a entrada de metal nos armazéns registrados pela LME. Os estoques de cobre da LME caíram 64% desde meados de fevereiro, para 97.400 toneladas métricas, embora tenha havido um ligeiro aumento em julho, ajudando a reduzir o prêmio dos contratos de vencimento próximo sobre os contratos de vencimento distante.
