Em 16 de junho (segunda-feira), o Ministério das Minas do Equador anunciou na segunda-feira que o país havia iniciado o registro de novas concessões mineiras pela primeira vez em sete anos, com o objetivo de atrair mais projetos de mineração e conter as operações de mineração ilegais.
Devido a preocupações com irregularidades no sistema de concessões, o país encerrou o registro de concessões mineiras em 2018 e não concedeu novos contratos de concessão desde então.
"A mineração precisa de regulamentação para garantir investimentos e promover um desenvolvimento ambiental e comunitário responsável", disse Ines Manzano, ministra das Minas do país, em uma coletiva de imprensa.
O ministério abrirá o registro em várias fases, começando pela mineração não metálica de pequena escala. A próxima fase, voltada para a mineração metálica de pequena escala, começará em setembro. O país abrirá o registro para outros tipos de mineração no início de 2026.
"Revisamos os regulamentos e emitiremos orientações para promover o desenvolvimento adequado da cadeia de valor da mineração".
O Equador produz principalmente cobre, ouro e prata, e o valor das exportações de mineração do país ultrapassou US$ 3 bilhões no ano passado.
Apesar de ter recursos abundantes, o país ficou para trás em relação a países da região, como Peru e Chile, no desenvolvimento da mineração em grande escala devido à oposição das comunidades indígenas e a decisões judiciais desfavoráveis.
O governo também propôs novos royalties de mineração, que geraram forte oposição da câmara de mineração do país.
Carolina Jaramillo, porta-voz do governo, disse na segunda-feira que os novos royalties de mineração corresponderiam ao tamanho e ao tipo de projetos de mineração e que um "diálogo aberto" estava em andamento com representantes do setor.



