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CEO do JPMorgan Chase: A Guerra Comercial Iniciada por Trump Pode Danificar a Credibilidade dos EUA

  • abr 16, 2025, at 8:41 am

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, alertou que a guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, poderia prejudicar a credibilidade internacional dos Estados Unidos.

Dimon declarou em entrevista à imprensa que os EUA permanecem um "porto seguro" devido à sua prosperidade, estado de direito e força econômica e militar, mas a tentativa de Trump de remodelar o cenário comercial global poderia ameaçar a vantagem econômica dos EUA.

"Muitas incertezas estão desafiando isso agora. Você pode continuar vendo relatórios relacionados até que essas tarifas e a guerra comercial diminuam, e as pessoas possam dizer: 'Posso confiar nos EUA'", disse Dimon.

Em 2 de abril, Trump anunciou a imposição de chamadas tarifas recíprocas sobre quase todos os parceiros comerciais e chamou o dia de "Dia da Libertação".

Devido às tarifas recíprocas desencadearem uma nova rodada de guerra comercial e causarem turbulência no mercado de Wall Street, Trump anunciou na semana passada uma suspensão de noventa dias das tarifas recíprocas para a maioria dos países, mas manteve uma tarifa básica de dez por cento.

Investidores venderam títulos do Tesouro americano na semana passada, impulsionando o rendimento dos títulos do Tesouro americano a dez anos ao maior aumento em décadas. A imprevisibilidade de Trump em políticas comerciais e seus ataques a agências reguladoras independentes levaram alguns investidores a questionar a estabilidade dos EUA como principal mercado global.

"Devemos permanecer vigilantes. Ninguém pode dar sucesso como garantido, nem podemos ser complacentes", disse Dimon.

Dimon apontou que, embora a volatilidade do mercado tenha sido excepcionalmente intensa após o anúncio das tarifas recíprocas, o desempenho geral ainda era normal. Ele acrescentou: "O mercado é muito volátil, o que realmente causa pânico."

Dimon, que está à frente do JPMorgan Chase desde 2006 e é uma das figuras mais influentes de Wall Street, já havia alertado anteriormente que as políticas tarifárias de Trump poderiam levar a economia dos EUA a uma recessão. Quando Trump anunciou a suspensão das tarifas recíprocas na semana passada, citou a opinião de Dimon.

Dimon, que já foi considerado um possível candidato a Secretário do Tesouro dos EUA, também expressou confiança no atual Secretário do Tesouro, Besant, acreditando que ele tem a capacidade de liderar os EUA através da atual turbulência econômica.

"Espero que sim", disse Dimon. "Tive algum contato com ele e acho que ele é adulto. Não concordo com todas as ações do governo atual, mas acho que ele é um candidato adequado para negociar acordos comerciais."

No círculo íntimo de Trump, a postura de Besant é relativamente moderada, e ele se opõe à implementação de políticas tarifárias agressivas contra todos os países. Embora houvesse relatos anteriores de que Besant estava marginalizado no processo de formulação de políticas tarifárias, ele recuperou sua voz à medida que os mercados financeiros experimentavam turbulência severa.

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