I. Ásia: Índia e Malásia Avançam Estratégias de Localização
Índia Aprova Plano de Incentivos para Ímãs de Terras Raras
O gabinete indiano aprovou oficialmente em 26 de novembro um plano de apoio industrial de 72,8 bilhões de rúpias (aproximadamente US$ 815 milhões) para o setor de ímãs permanentes de terras raras. O plano visa selecionar cinco empresas por meio de licitação competitiva para construir uma capacidade anual de 6.000 toneladas de cadeia produtiva completa de ímãs sinterizados de NdFeB. Esta iniciativa abrange toda a cadeia de valor, desde óxidos de terras raras até metais, ligas e ímãs acabados, incluindo 7,5 bilhões de rúpias em subsídios de capital e 64,5 bilhões de rúpias em incentivos às vendas, com duração de sete anos (incluindo um período de construção de dois anos). A medida pretende atender a demanda doméstica de setores como veículos elétricos e energia renovável, esperando‐se que o consumo de ímãs da Índia duplique até 2030. No nível empresarial, a Lohum da Índia planeja investir 50 bilhões de rúpias para construir uma fábrica em Uttar Pradesh, visando uma capacidade anual de 2.000 toneladas até 2028; a estatal Indian Rare Earths Ltd. (IREL) também está avançando na construção de uma fábrica de ímãs em Andhra Pradesh.
Malásia Reconhece Desafios de Dependência Tecnológica
O ministro interino de Recursos Naturais e Sustentabilidade Ambiental da Malásia, Zahari, apontou que, embora as reservas de terras raras do país atinjam 16,1 milhões de toneladas (terceira posição global), 94% dos recursos estão localizados em reservas florestais permanentes, e as tecnologias de mineração e refino dependem fortemente de países estrangeiros. Atualmente, apenas o projeto Kenering em Perak está sendo desenvolvido por uma joint venture malásio‐chinesa dependendo de tecnologia chinesa, enquanto a fábrica de processamento da Lynas em Pahang enfrenta controvérsias sobre resíduos radioativos. A Malásia explicitamente precisa superar gargalos tecnológicos por meio da cooperação internacional, mas as restrições de exportação da China sobre tecnologia de separação de terras raras intensificam seus desafios.
II. Europa: Plano de Autonomia da Cadeia de Suprimentos Deve Ser Divulgado
A Comissão Europeia planeja anunciar um plano de autonomia da cadeia de suprimentos de matérias‐primas críticas em 3 de dezembro. As medidas centrais incluem:aquisição conjunta de minerais críticos como terras raras,aceleração da produção local e reciclagem,e estabelecimento de um Centro Europeu de Matérias-Primas Críticas,inspirado no JOGMEC do Japão para criar uma reserva e centro de abastecimento。As críticas da mídia voltaram a focar na lentidão da China na emissão de licenças de exportação,alegando que seu requisito de divulgação de informações comerciais poderia comprometer segredos empresariais。
III。 América do Norte:EUA Aumentam Investimento em Capacidade Doméstica
O Departamento de Defesa dos EUA concedeu um empréstimo de 620 milhões de dólares ao produtor de ímanes Vulcan Elements e um empréstimo de 80 milhões de dólares à empresa de reciclagem ReElement Technologies para expandir a capacidade de separação de terras raras e produção de ímanes。A Vulcan planeja construir uma fábrica de ímanes com capacidade anual de 10,000 toneladas,concentrando-se no setor de reciclagem。Em separado,o Departamento do Exército dos EUA concedeu 29,9 milhões de dólares à Element USA para extrair gálio e escândio de resíduos industriais,reduzindo a dependência da China。A American Rare Earths (ARE) atualizou a estimativa de recursos para o projeto Halleck Creek no Wyoming,reportando uma reserva de minério de 547,5 milhões de toneladas,e recebeu 7,1 milhões de dólares em apoio do governo estadual,com um estudo de pré-viabilidade previsto para iniciar em 2025。
IV。Cazaquistão:Reforçando seu Papel como Fornecedor Emergente
O Cazaquistão está a acelerar o investimento estrangeiro e a cooperação aproveitando o depósito supergrande recentemente descoberto na região de Karaganda (reservas de 20 milhões de toneladas,contendo neodímio,cério,ítrio,etc。)。A estatal Tau-Ken Samruk está a realizar exploração conjunta com a norte-americana Cove Capital e assinou acordos técnicos com o JOGMEC do Japão e o BRGM da França,visando construir uma cadeia industrial completa da mineração ao processamento。Entretanto,o parlamento do país reforçou os regulamentos de exportação para evitar a subvalorização de recursos,destacando a intenção de melhorar sua posição estratégica no mercado de terras raras。



